quarta-feira, 11 de março de 2009


As lágrimas descem quando mais um parente se vai. Já não sei se é a tristeza da partida ou se a saudade do que vivemos um dia, da solidão que vai ficando, da troca dos personagens.
Todos, pouco a pouco estão indo...
E o que somos senão a lembrança daquilo que vivemos, que fizemos? A utilidade de nossas vidas, a construção do ser, do bem-fazer....
Pouco a pouco a arvore da vida se renova, com novas folhas substituindo aquelas caídas, amareladas, esmaecidas com o tempo.... Quem se lembrará de nós?
A página vira e com ela, a carne, os ossos, os sonhos, e talvez, as lembranças do que fomos, do que fizemos, nós pobres mortais, que jamais seremos imortais, sequer para nossas sementes. (GMB)

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