quinta-feira, 30 de setembro de 2010

momento

(...) Ouça o silêncio: é o meu momento de solidão . Não pode ser solidão. Meus pensamentos saltam em minha cabeça, milhões de lembranças , milhões de reflexões...imaginação.

O cansaço é visível em meu rosto...

Senhora B em 30/09/2010 - 22:35hs

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Desabafo para soltar meus bichos interiores

Em determinados momentos, sinto uma solidão profunda, uma tristeza sem causa (!?) , um vazio no peito onde o coração grita por derramar lágrimas, sem razão de ser,  desafogando dores guardadas, disfarçadas, escondidas. Há dias que este sentimento tomou conta de mim. Precisava deixar escapar esta pressão que sufoca, maltrata, que destoa do espírito alegre, criança que habita meu ser.


Sinto tristeza. Sinto solidão, apesar de tantas pessoas, tantos fatos, tantos assuntos. Sinto uma dor incômoda que aperta a ponta do coração, umedece meus olhos... não estou feliz.

Os impactos me fizeram compassiva, entretanto determinadas palavras fazem rugir meu ser primata. Neste momento estas sensações buscam escapar , riscos de palavras que podem magoar... Cansaço talvez. Stress, que sabe?

Vontade de voar, de exercer os meus pensamentos, os meus sentimentos e não ser tão submissa ...de ser tão educada, tão boazinha, tão legal...e deixar soltar meus bichos interiores, falar " na lata" , "na cara" sem medo de magoar, porque os outros ...ah, os outros falam, fazem o que querem sem preocupar-se se estão magoando, ofendendo, criticando, machucando...

...eu não aprendi a ser má...eu não aprendi a ser egoísta...argh!!!  precisava andar, andar, andar. Precisava ver brilho, ver cores! Precisava de um pouco de palavras suaves... preciso sair deste...deste....qual o nome desta sensação? Mesmice? rotina? frustração? solidão? Stress? "Saco cheio"? Mágoa? Impotência diante da vida , dos novos e velhos problemas?

(Senhora B em 24 de Setembro de 2010 - 21:20hs)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Análise de sentimentos? Eu heim? Rsrsrsrs

Adoro o que faço. Gosto de ler,interpretar, viajar no universo das letras e nem por isso cheguei ao ápice da cultura... Devia ter concluido  meu curso de letras. Uma vida inteira é pouco para aprender, conhecer.

Não digo viver, porque cada um vive como quer e do seu jeito.


Me fechei em um mundo de livros , de papeis. ..

Agora sorrio vez por outra, ao ler uma revista falando sobre noradrenalina, ocitocina... e observo que nunca parei para analisar o amor sob o seu aspecto quimico.


 
Talvez porque , apesar de atração, eu sempre me interessei pelo amor do coração e não pelo amor do corpo.



Analisar sentimentos não é tarefa fácil.

Se  pudesse me analisar, acredito que a dopamina e a adrelinalina andam em baixa.

O fogo da paixão!

Realmente estou na fase do excesso de ocitocina e vasopressina para uma relação duradoura.

Calma já não sei dizer, porque nesta fase, os filhos causam verdadeiros rebuliços em nossas vidas. Como mãe, protejo as crias. O pai na crítica e na disputa de atenção, presença....

Aff!  Até que as vezes um pouco de adrenalina cairia bem...

Mas não!!! Paixão é coisa que cega, obsessão, dor e sofrimento.

Não, não!!! Não é legal.

Prefiro o relacionamento sereno sem paixões. Gosto do romantismo e do carinho , da ternura...da cumplicidade da amizade, daquele jeito de não saber o que fazer se o outro não existir.

É um amor agora mais tranquilo, longe das turbulências da primavera e do verão. É uma coisa assim, mais outonal, entende?  Toda  pressa desaparece.

Mas viver esta plenitude de ocitocina tem um preço certo. Ou não?
Creio que se não houvesse esta quimica, não haveria relacionamento que durasse.

As vezes falta até liberdade de expressão. Falta sociabilidade poque do outro lado excede a serotonina.

É a vida chegando aonde? Quem sabe?

Amanhã é outro dia, e não sabemos qual será o hormonio predominante, qual a proxima análise quimica a ser feito em nossos sentimentos, em minha vida...em nossas vidas.

(Senhora B - 09/05/2010  'as 21:46hs )

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Refletindo o silêncio

Vejo uma folha branca . Olho , penso, imagino as palavras que gostaria de escrever nesta páginas. Pura ironia colocar as sensações do dia, a solidão, a frustração, a calmaria, o sentimento, os sonhos e as vontade calada no íntimo de nossos corações. É dificil decifrar cada gotinha de dor que amarga no coração, na alma. Dizer se ela exprime a decepção, se define a ansiedade, se demonstra o cansaço que por vezes apaga a alegria de viver. O amanhecer passa a ser igual, em rotinas seguidas de atender aos outros, esquecida de nossa vontade.Está na minha natureza , lutar , caminhar , seguir em frente ainda que encharcada de sentimentos de saudade, de dor , tristeza, mágoa ou amor. Mesmo que decepcionada com a minha ausência do novo, da inovação de viver, como viver, sucumbe minha alma ao dia a dia medíocre de olhar as páginas de uma folha virtual. Colocar nesta páginas minhas sensações, o que se passa no meu coração ou o que se passa a frente de meus olhos. Talvez falte paixão . Paixão de trabalho, paixão de vida, paixão por sonhos...Difícil falar de amor, dificil falar de compreensão, difícil falar de emoção. Poderia talvez falar de escravidão, de workaholic compulsiva por não ter outra coisa a fazer. Talvez medo de viver. Medo do novo, do diferente. Medo de mim mesma quem sabe. Medo de descobrir que talvez eu não seja tão forte, porque o medo assombra. A solidão assombra. O novo assombra. O que sobra, é ouvir o silencio. Compreender suas mensagens... (Senhora B , em 01/09/2010 'as 20:56hs)