sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Um Conto de Afeto


Um Conto de Afeto

Pensei finamente, sim: fi-na-men-te.
No sentimento mais puro, receosa de um prejulgamento ou de um preconceito... Havia, na verdade um medo de julgar e faze-lo erroneamente...

“Ne verbum quidem”

Havia o medo de julgar!
Pressentia no mais profundo intimo de seu coração o perigo. Mas não foi covarde. Afeição conquista e libido fez parte da cartilha. Envolveu-se com tamanho ardor, que sequer lembrava que... Poderia terminar em dor. Estava desarmada e nua.
Cria na seriedade. Cria no que para si, parecia verdade. Cria que para e em tudo, havia maturidade.
Quem quer o meio, quer o fim. A abundancia do afeto, por maior razão, não previa esta atitude, latente desde a origem.
Mas em seu intimo ainda havia a dúvida. Percebia nele, vida, dor, carência, delicadeza e amor.
Pressentia um vazio de algo que precisava ser tocado, preenchido. Não sou nada especial. Foi neste vazio onde surgiu o encantamento.
A graça daqueles que sonharam ter uma vez na vida, a possibilidade de uma paixão profunda e, no cruzar daquele olhar, esparramando sentimento, toda a sedução, curta , porém o suficiente para se transformar em algo que jamais será esquecido .

 Grácia Monte 

(Inspirado para as minhas meninas que amam um romance...rsrsrs)

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