quinta-feira, 22 de julho de 2010

Consternação....dor da perda.

Não posso deixar de registrar esta consternação que aperta meu coração. Esta semana  eu vi  pelas manchetes o semblante arrasado da Cissa Guimarães, com a perda de seu filho caçula. Menino lindo, mãe coruja, fatos que somente Deus pode explicar ao recolher a jóia preciosa desta atriz tão simpática, com tanta vivacidade e brilho nos seus olhos...
Não há palavras que possam expressar a dor desta perda. Ainda não estou refeita do luto por minha mãe. Ainda rolam lágrimas sentidas, quando leio as mensagens que fiz para ela ou quando olho o manto azul escuro do céu, repleto de estrelas sob o brilho do luar, buscando ver este mundo invisível aos nossos olhos, onde nossos entes queridos agora vivem. É uma dor muda. Não há som ou comunicação, apenas silêncio. Levanto meus braços , num abraço carente e saudoso , jogo beijos para o alto na esperança de que chegue até o seu coração. Penso no livro " Violetas na Janela" e imagino sinceramente que mamãe sente e recebe o meu carinho solitário e de longe observa minha saudade imensa, meu desejo de sonhar e de vê-la, senti-la próximo
Tudo tem seu tempo e o dela , de ficar aqui passou. Não entendemos, não aceitamos, mergulhamos em buscas, leituras, novos conhecimentos de uma vida, que para o espírita é de fácil aceitação. Nesta esperança acreditamos. Nesta esperança nos agarramos. E penso nas palavra de Jesus, que dizia: Na casa de meu Pai, tem muitas moradas....
O terror da morte, da perda, da constatação, da impotência de dar-lhe o sopro da vida é ainda tão presente, que a consternação e a dor pela passagem breve, brusca e rápida de um anjo, me abalou. O que dizer? Não se pode consolar uma mãe que perdeu um filho. Não se pode consolar um filho que perdeu uma mãe.  Somente Deus em sua infinita bondade pode suavizar esta dor, esta ausência , para seguir a vida e cumprir os desígnios que nos destinaram antes de nascermos. Não é porque se trata de uma pessoa pública. Mas o brilho espontâneo dos olhos de uma mãe terá sempre ao fundo uma marca de sombra e de saudade.
Que Deus em sua infinita sabedoria possa trazer a você, Cissa, o consolo, no momento certo, amenizando as dores que nunca passará, até que possam se reencontrar novamente em uma dessas lindas moradas que o Senhor nos prometeu.
(Senhora B  22/07/2010 - 22:34hs)

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