sábado, 15 de maio de 2010

Fui jovem um dia.

Fui jovem, um dia.
E quando somos jovens, não vemos o amanhã.
Não nos imaginamos maduras. E não imaginamos como o tempo passa veloz .

Guardamos em nossas memórias, a imagem adolescente de nossos colegas. Surpreendemo-nos quando os vemos, anos mais tarde, com feições marcadas pelo tempo, com alguns quilos a mais, muitas vezes também sem o brilho no olhar.

Eu também fui jovem, um dia.
Mas se o meu corpo já não é mais o mesmo, se o meu rosto também contém rugas da idade e preocupações pela vida, se os cabelos brancos são hoje disfarçados por tintas louras, claras, porque a surpresa?

É porque os meus olhos não enxergam o exterior, como críticos do tempo, vê o meu interior, não envelhecido, ao contrário, cada vez mais jovem, enrijecido e flexível , com mais cultura, mais experiência, mais serenidade...

Senhora B em 13/05/2010 12:47hs.

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